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Sorvete: prazer gelado — quais são os riscos reais?
O sorvete é uma tentação — mas tem custos que nem sempre aparecem na casquinha. Abaixo, um panorama com dados e fontes para entender por que reduzir o consumo pode ser recomendado.
Por RÁDIO MELHOR FM
Publicado em 23/09/2025 08:03
Saúde

Açúcar e metabolismo
A maioria dos sorvetes comerciais é rica em açúcares livres. A OMS recomenda limitar o consumo de açúcares livres a menos de 10% (e idealmente abaixo de 5%) da energia diária por razões de saúde pública. Consumir excesso de açúcares está ligado a ganho de peso, diabetes tipo 2 e doenças cardiovasculares.

Risco de pré-diabetes e efeitos cardiometabólicos
Alguns estudos recentes associaram maior consumo de sorvete/gelados a marcadores de pré-diabetes — resultados que sugerem cautela, especialmente em populações com risco cardiometabólico elevado. Isso não prova causalidade, mas indica sinal de alerta.

Contaminação e recalls

Produtos lácteos congelados já foram implicados em surtos de Listeria e outras contaminações, levando a recalls massivos. Vulneráveis (gestantes, idosos, imunossuprimidos) correm maior risco de doença grave. Armazenamento inadequado em ponto de venda ou em casa também aumenta o perigo.

Intolerância à lactose — realidade no Brasil

Estudos mostram alta prevalência de intolerância à lactose na população brasileira (estimativas superiores a 60%), o que significa que muitos terão desconforto gastrointestinal mesmo com pequenas porções de sorvete.

Conclusão prática (o que fazer?)
– Modere porções e frequência.
– Prefira versões com menos açúcar, base vegetal ou caseiras sem conservantes.
– Atenção a recalls e validade; descongele/armazenamento seguro.

– Se tem sobrepeso, pré-diabetes, histórico cardiovascular ou intolerância à lactose, converse com um nutricionista. 

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